Análise concorrencial entre terminais portuários brasileiros no contexto de uma outorga na visão do poder concedente.
No âmbito do Plano Geral de Outorgas (PGO) foi desenvolvido projeto piloto de um modelo de Teoria dos Jogos para análise concorrencial entre instalações portuárias que movimentam produtos de mesma natureza.
O modelo matemático, se insere no contexto de proposta de um método de análise estratégica de dados para alinhamento das outorgas portuárias em relação ao planejamento do setor portuário nacional, com o auxílio das plataformas Webportos / Sigportos.
O método, basicamente, envolve as seguintes etapas:
- Localização da nova outorga e levantamento dos respectivos parâmetros operacionais;
- Identificação dos grupos de produtos a considerar;
- Delimitação da área de estudo;
- Obtenção das curvas de demandas a partir dos instrumentos de planejamento setorial;
- Modelagem matemática;
- Solução e análise dos resultados.
Na solução, através de algoritmos especializados, são obtidas previsões de volume de serviço para cada instalação portuária, quando ocorre o equilíbrio de mercado, conhecido como equilíbrio de Nash.
Especificamente o modelo proposto propõe-se a responder às seguintes questões:
- Quais os fluxos, preços e margens de contribuição associados a cada grupo de mercadoria e terminal (antes e depois da outorga)?
- A nova outorga é viável sob o ponto de vista econômico-financeiro?
- O equilíbrio econômico-financeiro dos contratos pré-existentes é comprometido com a nova outorga?
- Qual a faixa segura de capacidade que poderá ser outorgada sem quebrar o equilíbrio econômico-financeiro das outorgas vigentes?
- Qual o ganho da sociedade com a implantação do novo empreendimento?
- Qual a expectativa de ganho do governo com a outorga do empreendimento?
- Uma dada outorga deveria ser priorizada frente a outras solicitações pendentes?